Entenda os planos do São Paulo para Jardine

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Jardine agora é auxiliar fixo da comissão técnica do Tricolor. Essa decisão faz parte de um plano de carreira para o são-paulino

Antes de Aguirre chegar para comandar o São Paulo, Jardine saiu das categorias de base para treinar e escalar o time em duas partidas. Ele foi bem, mudou a equipe que o ex-técnico Dorival Júnior vinha colocando para jogar, ganhou os jogos, fez seis gols e tomou apenas um. Mas porque ele não fica como treinador do Tricolor?

Simples, porque o clube não quer queimar ele. No atual momento, qualquer derrota que ele tivesse no comando da equipe, boa parte da torcida ia xingar, falar que ele não tem experiência e pedir outro.

Não podemos queimar uma joia da base assim. Sim, ele é uma joia da base, não entra em campo para jogar, mas já demostrou no comando do sub-20 que entendeu de futebol e que trás resultado, pois ganhou vários título.

O que o clube fez ao promover Jardine para auxiliar faz parte do plano de carreira que o São Paulo quer para o profissional. Que ele tenha uma trajetória parecida com à de Muricy Ramalho, mas sem precisar sair do clube.

Promover Jardine faz parte de uma filosofia de valorização de quem já está no Tricolor antes de olhar contratações, um lema de Raí à frente do departamento de futebol. O planejamento é que ele se torne treinador em dois ou três anos. Enquanto isso, ganha experiência com os treinadores que passarem pelo Tricolor, como Aguirre, que tem contrato até dezembro.

Um dos primeiros avisos de Raí para Aguirre foi para não ver Jardine como sombra, mas um aluno cheio de potencial, que terá total liberdade par afazer cursos que somem para ser técnico.

Foto: saopaulofc.net

 

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