Em votação, clubes vetam árbitro de vídeo. São Paulo absteve do voto
Em reunião realizada nesta segunda-feira, 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro votaram no que será permitido e proibido no torneio este ano
20 clubes do Campeonato Brasileiro votaram na tarde desta segunda-feira no que será permitido e proibido na competição deste ano.
Infelizmente a maioria votou não pelo uso do VAR, o árbitro de vídeo, em 2018. A proposta era que o recurso fosse instalado a partir do segundo turno do Brasileirão, e o custo seria de cerca de R$ 1 milhão por clube.
Dos 20 clubes que votaram, Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Inter e Palmeiras, votaram a favor. Os outros 12 foram contra à utilização do recurso, enquanto sete foram a favor. E o mais chocante é que o São Paulo se absteve. Um clube que já foi muito prejudicado por erros de arbitragem ficar imparcial nesse hora é ridículo.
Apesar do VAR não ser utilizado no Brasileirão, ele estará presente a partir das quartas de final da Copa do Brasil, com a CBF bancando os custos.
Outro tópico importante que foi abordado na reunião foi o uso de grama sintética. No ano passado, o veto havia entrando em vigor, mas agora foi derrubado por unanimidade. Os clubes que tiverem o gramado artificial em seus estádios poderão jogar normalmente.
Outro tópico discutido foi a venda de mando de campo, que foi liberada, mas com algumas restrições.
Cada equipe terá o direito de vender até cinco mandos durante o Campeonato Brasileiro, desde que esteja em concordância com o time visitante e da Federação do clube mandante.
No entanto, esse recurso não será permitido nas últimas cinco rodadas da competição.
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