Executivo de marketing tricolor aproveita viagem à Argentina para trocar experiências com o River, que está com a Adidas há mais de 30 anos

Diretor executivo de marketing do São Paulo, Luiz Fiorese, visitou o River Plate para conhecer a operação de parceria dos argentinos com a Adidas, nova fornecedora de material esportivo do Tricolor a partir de julho.

O dirigente ficou um dia inteiro da semana passada, quando o Tricolor foi à Rosario, onde enfrentou o Central, pela Copa Sul-Americana e relatou que a parceria é a segunda mais antiga na história da Adidas com clubes, atrás apenas do Bayern de Munique.

“Mais do que uma ação específica, gostei muito de ver o formato estabelecido para o lançamento de camisa. Quando fazem uma camisa não “fazem por fazer”. Sempre tem uma história. Isso é algo significativo. Um dos principais pontos foi ver como fazem o processo de construção. Lançar uma coleção nova não é algo simples para um clube esportivo. Não somos uma empresa de moda. Precisa estar conectado com seu torcedor. Ver como fazem essa construção, com um bom tempo de antecedência, é muito significativo”, disse o diretor tricolor.

Segundo o diretor, inclusive, o São Paulo vai reativar a loja modelo instalada no Morumbi com a Adidas.

“É algo que vem de encontro ao que a nossa torcida e diretoria desejam. Certamente essa loja existirá. Fomos, inclusive, também ao River Plate para entender o formato que aplicam na loja dentro do Monumental. Agora é trazer a lição de casa e aplicar para a realidade do São Paulo” relatou.

No futuro, Fiorese pensa em visitar outros clubes parceiros da Adidas para conhecer outras realidades, como Bayern de Munique, Manchester United e Universidad de Chile.


O São Paulo assinou com a Adidas um contrato válido de julho de 2018 a dezembro de 2023. Nos bastidores a previsão é de que o clube fature cerca de R$ 20 milhões, embora não haja um valor fixo previsto no acordo.

O Tricolor terá direito a 26% de royalties por produto logo de cara. Se as vendas chegarem a um determinado valor no ano, ativa-se um gatilho que eleva essa porcentagem para 30%. O clube terá direito a 50 mil peças de enxoval e receberá prêmios por metas (conquistas de títulos e outros objetivos). Não houve pagamento de comissão para terceiros.

Fiorese, por fim, explicou o motivo pelo qual acredita que mesmo sem um valor fixo o contrato de fornecimento é positivo para o São Paulo.

“Porque trabalhamos com histórico. Em momento nenhum, quando participamos da elaboração do contrato, fomos arrojados nos números. Trabalhamos de maneira conservadora para estarmos amarrados com a realidade. Obviamente percebemos o quanto essa notícia foi bem recebida pela nossa torcida. Sem dúvida temos uma expectativa grande em relação ao lançamento e à parceria. Mas sobre números sempre trabalhamos com a nossa realidade. O São Paulo vende camisas há alguns anos, o que nos dá um histórico e uma projeção muito boas”, finalizou.

FONTE: GE
FOTO: Divulgação

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