Cotado para substituir Muricy no São Paulo, Luxa se mostra aberto
Técnico do Flamengo considera possibilidade real e não vê problemas em discutir assunto mesmo empregado
Vanderlei Luxemburgo tem nome citado no Morumbi para substituir Muricy Ramalho e o atual treinador do Flamengo disse em entrevista ao canal SporTv que não descarta uma possível ida ao Tricolor paulista.
– Quando discuti contrato com Flamengo ficou claro que teria uma multa de ir e vir. Eu tenho multa para pagar e o Flamengo tem multa para pagar. Se ele não tiver satisfeito comigo, me manda embora e se eu não tiver satisfeito, vou para outro lugar. E se eu tiver proposta de alguém tenho direito de discutir a proposta. Aceitar ou não é outra história. Qualquer um de nós tem direito de discutir. O que não pode é passar por mercenarismo. É simplesmente profissionalismo. Da mesma maneira que o clube discute um contrato profissional, você tem direito de ouvir o mercado profissionalmente. Se vai é outra história – afirmou.
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Luxemburgo fez questão de dizer que está bem no Rubro-Negro, mas lembrou que o mercado é dinâmico.
– Estou muito bem no Flamengo, estou tranquilo. Tenho contrato até o final do ano, não sei se a partir do ano que vem vou estar, e não sei se qualquer percalço que vá ter mais pra frente se vou continuar porque o contrato permite isso. Lá fora é dessa forma e, no Brasil, não pode ser diferente, tem que ter essa liberdade e você poder negociar o seu contrato. Você que tem que saber se é o momento de sair, se é bom uma proposta melhor ou não – completou.
Questionado pela repórter Joanna de Assis, Luxemburgo admitiu o desejo de treinar dois grandes do futebol brasileiro pelos quais ainda não passou, o São Paulo e o Internacional.
– São Paulo e Inter são dois grandes clubes que não trabalhei. Trabalhei no Corinthians, no Santos e no Palmeiras, Palmeiras naquela época tinha uma rivalidade muito grande. O São Paulo, quando me convidou, não tinha oportunidade de ir porque estava empregado e quando estava parado tinha sempre um técnico – disse.
Durante o bate-papo, Luxemburgo também foi questionado sobre o estilo de Paulo Henrique Ganso e explicou como faria para aproveitar melhor o jogador tricolor.
– Quando você tem um 10 como o Ganso, você tem que ter no meio jogadores que tenham dinâmica de acompanhar por trás o time, com boa qualidade, e dar liberdade para esse 10 encostar nos três da frente, por trás do atacante, para distribuir a jogada – considerou.