Contrato com a Adidas e Globo são aprovado por Conselho do Tricolor

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Em reunião na noite desta segunda-feira, o Conselho do São Paulo provou por unanimidade o contrato com a Adidas e o balanço patrimonial de 2017

Na noite desta segunda-feira (26), no Morumbi, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou as propostas de contrato com a Adidas e a Rede Globo.

CONTRATO COM A ADIDAS

Com a nova fornecedora de material esportivo, o contrato será de cinco anos, e deve vigorar a partir do segundo semestre. A empresa alemã não oferece uma quantia mínima (o patrocínio com a Under Armour girava em torno de R$ 17 milhões anuais). Porém, o São Paulo acredita que poderá ganhar mais desta maneira (cerca de R$ 20 milhões, ao menos).

Serão 50 mil peças por ano como enxoval e 26% de royalties. Caso as vendas superem os R$ 25 milhões por ano, os royalties subirão para 30%. O contrato ainda prevê que a Adidas uma megaloja no Estádio do Morumbi.

A Under Armour não utilizou esse espaço, que teve sucesso na época da parceria com a Reebok, entre 2006 e 2012 e com a Penalty, de 2013 a 2015. Também ficou definido o recebimento de R$ 3 milhões no momento da assinatura do contrato. É um adiantamento, que será descontado no fim do ano sobre o que for arrecadado em royalties.

CONTRATO COM A REDE GLOBO

Os direitos de transmissão são válidos entre 2019 e 2024. O São Paulo receberá R$ 20 milhões no momento da assinatura do contrato, que prevê a cessão de direitos de transmissão em TV aberta e pay-per-view dos jogos da Série A do Campeonato Brasileiro.

Os valores serão variáveis de acordo com performance do time e a exposição. No total, serão R$ 600 milhões divididos entre todos clubes, sendo 40% distribuídos de maneira igual para os que disputam a Série A, 30% por desempenho esportivo e outros 30% por exposição em TV. Não serão computados ainda as placas de propaganda no campo, que poderão ser comercializadas pelo São Paulo, e o direito de transmissão internacional.

BALANÇO DO CLUBE DE 2017

O balanço patrimonial referente ao ano passado também foi aprovado. As três aprovações foram por unanimidade. A participação de terceiros nos contratos de jogadores diminuiu, da mesma maneira que o endividamento bancário.

No ano passado teve um superavit para o período, que foi de R$ 15 milhões, sendo que a previsão inicial era de deficit de R$ 7,5 milhões. A venda de jogadores, como David Neres (para o Ajax) e Luiz Araújo (para o Lille), contribuiu diretamente para esse resultado, bem como a entrada do Banco Inter e da MRV como parceiros fortes no marketing.

Fonte: UOL
Foto: Marcelo Prado

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