Contra a dengue, jogadores do Tricolor irão a campo usando repelente
Sabendo da epidemia de dengue na cidade de Rio Claro, o departamento médico do São Paulo levará repelentes ao Estádio Dr. Augusto Schimidt Filho
De acordo com o último boletim informativo emitido pela Fundação Municipal de Saúde da cidade de Rio Claro, 1.074 casos de dengue já haviam sido registrados há duas semanas.
“A única forma de prevenção é usar repelente, não tem saída”, diz José Sanchez, que enfrenta a situação pela primeira vez como médico do clube e lembra que a medida não é garantia contra picadas da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus transmissor da doença. “Apenas minimiza. Mesmo com o repelente, é possível contrair”.
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Localizada a cerca de 190 km da capital paulista, Rio Claro é um dos municípios mais afetados pela dengue no Estado. O próprio time local foi afetado. Quatro jogadores – o zagueiro Gilberto, o volante Lucas Madalosso, o meia Nenê Bonilha e o atacante Rodolfo – e três membros da comissão técnica foram diagnosticados com a doença.
“O maior problema é este, perder jogadores por uma sequência, pois acarreta em dores musculares chatas”, frisa Sanchez.
Nesta sexta-feira, o técnico Muricy Ramalho já testou o repelente que será utilizado no domingo. Nos últimos dias, o número de insetos no CT da Barra Funda também aumentou consideravelmente. Na terça-feira, inclusive, um ataque de mosquitos atrapalhou treino tático da equipe.
“O que tem de mosquito aqui é brincadeira. Aliás, quem quiser passar uma tarde ou uma manhã com mosquito, é só vir. Estão todos aí, os parceiros. Estou todo picado”, disse o treinador, que levará força máxima ao interior. Dória e Rafael Toloi, que formam a dupla de zaga titular, porém, acusaram dores e são dúvidas no jogo marcado para 16 horas (de Brasília) de domingo.