Comissão de Militão foi três vezes mais cara do que o habitual
O balanço apresentado referente ao ano de 2018 mostra que o clube pagou bem mais caro do que o habitual para a intermediação na venda de Militão
Segundo o blog do Ricardo Perrone, do UOL Esporte, no balanço mostrado do ano de 2018, o São Paulo se comprometeu a pagar um pouco mais de 28% pela intermediação na venda de Militão ao Porto, de Portugal.
A quantia é três vezes mais cara do que a norma estabelecida pelo clube, que fica entre 7% e 10% com comissões para empresários em cada transação.
A demonstração financeira relativa a dezembro do ano passado registra R$ 31.500.000 pela venda de Militão e despesa de R$ 8.875 milhões com intermediação.
O alto valor se deu devido à exigência dos empresários do jogador. O São Paulo ficou com medo de não ser feita nenhuma negociação e perder Militão de graça no começo deste ano, quando terminaria seu contrato e por isso atendeu o pedido dos agentes do atleta.
Segundo o blog, em julho de 2018, a direção são-paulina trabalhou com a informação de que o estafe de Militão não toparia a venda se recebesse menos do que esperava ganhar do Porto caso o atleta saísse do Morumbi sem custos para os portugueses.
Então os dirigentes são-paulinos pagaram o alto valor e colocaram na cláusula que em caso de venda de Militão para outro clube, o Tricolor fica com 10%. O Real Madrid já anunciou Militão como reforço para a próxima temporada.
Sem contar a venda de Militão, o São Paulo arrecadou R$ 117.609.000 com a negociação de nove atletas em 2018. Nessas operações gastou R$ 8.197.000 em intermediações. A média de despesa com comissões nessas negociações foi de aproximadamente 7%.
A venda mais cara registrada no documento é a de Lucas Pratto para o River Plate por R$ 49.542.000. Foram pagos R$ 3.561.00 em comissões.
Foto: Getty Images
Fonte: Ricardo Perrone – UOL Esporte