Com ídolos do Tricolor e danone, Aloísio de despede dos gramados

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Com as presenças Rogério Ceni, Lugano, Amoroso, Fabão e outros ídolos do Tricolor, Aloísio Chulapa pendurou as chuteiras em cidade Natal, Atalaia

A despedida do ídolo do São Paulo agitou a cidade de Atalaia, no interior de Alagoas. Em clima de festa e com muito “danone”, Chula aposentou as chuteiras ao lado de grandes amigos da bola.

O ex-camisa 14 do Tricolor foi homenageado pelo São Paulo com uma placa em agradecimento aos títulos conquistados e se emocionou bastante perto de seus conterrâneos.

“Hoje foi um dia muito especial, se não, um dos mais emocionantes da minha vida. Receber todos estes ídolos, que junto comigo conquistaram o Mundial de Clubes no São Paulo, aqui na minha terra é sensacional. Quero agradecer a cada um que torceu por mim, mas esta era a hora de parar. Meu coração está a mil”, disse Aloísio, bastante emocionado.

A festa ainda contou com vários atletas campeões mundias, como Lugano, Rogério Ceni, Amoroso, Richarlyson, Jadilson, Leandro, Josué e Fabão.

Eles formaram o time em que Aloísio ficou como atacante, na partida disputada contra torcedores tricolores que pagaram até R$ 1 mil para ter o prazer de jogar ao lado do ídolo. Os dois times vestiram camisas com o número 14 e o nome de Aloísio, como forma de homenageá-lo.

Ídolos e torcedores se juntaram em Atalaia para homenagear Chulapa (Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com)

Antes da partida, o uruguaio Diego Lugano, fez questão de destacar sua admiração pelo amigo: “Não vim apenas por ele ter sido um dos ídolos do São Paulo, mas por ele ser um grande homem. Uma pessoa do bem”, disse enquanto se preparava para entrar em campo.

Eterno capitão do São Paulo, o M1to Rogério Ceni teve uma entrada triunfal. Chegou em cima da hora e disse logo ao velho amigo, apertando a sua mão direita.

 “Só vim porque era você mesmo. Se não fosse, não atravessava o país para vir para cá”, falou Ceni, antes de dar um abraço apertado no amigo.
Rogério Ceni foi uma das grandes atrações da festa (Foto: Aílton Cruz/ Gazeta de Alagoas)

Rogério ainda falou de sua admiração pelo amigo e do quanto ele sempre foi importante para o grupo onde juntos, conquistaram o Mundial de Clubes em 2005.

“O Aloísio foi muito importante para aquele título mundial de 2005. Ainda lembro da imagem do passe que ele deu para o Mineiro. Foi um três dedos lindo”, relembrou o ex-goleiro e ex-técnico do tricolor.

Depois do jogo, o Patrão (como é chamado por Aloísio), também agradeceu o carinho dos alagoanos. Falou em nome das feras que fizeram questão de homenagear o camisa 14 num dia tão especial.

“O pessoal aqui foi muito bacana com todos nós. Nós demos muitas alegrias pra eles e hoje eles vieram retribuir esse carinho”, emendou Rogério.

Josué, volante campeão do mundo pelo São Paulo junto de Aloísio, disse que “falar do Chulapa é muito fácil e ao mesmo tempo emocionante”. Ele fez questão de lembrar que Aloísio “sempre fez questão de levar o nome de Alagoas para o mundo” e que é um prazer estar participando da despedida na tarde deste domingo.

“Quando recebi o convite para vir para cá, não pensei duas vezes. Eu nunca vi uma pessoa ter uma paixão tão grande por um lugar como o Aloísio tem por Alagoas e Atalaia. A única resposta possível seria um sim, e hoje eu estou imensamente feliz de poder fazer parte de tudo isso”, completou.

Alegando dores no início da partida, a jogadora Marta não resistiu e entrou em campo para jogar ao lado de Aloísio.

O jogo chegou ao fim com o placar de 8 a 2 para o “Campeões do Mundo”, de Aloísio. Aos “Amigos do Chula”, no entanto, fica a experiência de ter podido estar lado a lado e jogar junto de alguns dos maiores ídolos da história do futebol mundial.

Aloísio Chulapa se despede do futebol (Foto: Aílton Cruz/ Gazeta de Alagoas)

Chulapa começou sua carreira na base do CRB, de Alagoas, passou por Flamengo, marcou época no Goiás e teve boa passagem na França.

Antes de chegar ao São Paulo (a pedido de Ceni), Chulapa atuou no Atlético PR, time que perdeu a final da Libertadores para o Tricolor. No mesmo ano, foi o autor do passe que resultou no gol de Mineiro, na final do Mundial contra o Liverpool.
Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com

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