Ceni: “Justo ou injusto, é o placar do jogo”

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Ceni lamenta empate, mas vê superioridade no Majestoso

Apesar de sair na frente do placar, o Tricolor acabou sofrendo o empate, tudo no segundo tempo. Segundo o técnico Rogério Ceni, a ausência de peças-chave do time prejudicou a escalação, mas não eximiu-se do resultado. O técnico vê com bons olhos o domínio da partida no Majestoso:

Sem três grandes jogadores que não puderam atuar (Cueva, Buffarini e Pratto), mais o Bruno, o time conseguiu fazer uma boa partida, comandou a partida, teve 60% de posse, finalizou mais, cruzou mais. A gente esperava sair com uma vitória” – disse Ceni.

Leia os principais trechos da coletiva pós-jogo do M1TO:

Análise crônica:

São quatro empates por 1 a 1 nesses cinco jogos e uma derrota no clássico (3 a 0 para o Palmeiras). Para mim, os clássicos são importantes, porque são a referência futura do que a gente fez. Jogamos três clássicos, dois fora de casa. Em dois, jogamos melhor que o adversário. Só não fomos melhores que o Palmeiras, campeão brasileiro, o time que mais investiu. Não tínhamos novamente o Cueva. Dos três clássicos, em dois fomos superiores a nossos rivais. É essa evolução que traço. Em todos os cinco empates, saímos na frente, e em dois cedemos o empate nos acréscimos. Isso explica o número grande de empates. Um dado positivo é a diminuição dos números de gols sofridos, de dois para um.

Gol adversário:

Não gosto de falar sobre erros. Foi um mau posicionamento nosso na bola, um posicionamento claro de ler, muito fácil, e erramos. Assim como trabalhamos o escanteio no segundo pau, erramos uma coisa básica, que foi deixar o Jô sozinho na área. Um erro básico, simples

Sobre o placar:
– Depois que fizemos o gol, não soubemos ter o mesmo controle. Faltou um pouco de controle de jogo, como controlamos até o gol. Justo ou injusto, é o placar do jogo.

Sobre arbitragem:
– Não vale a pena eu tecer comentários. O que tinha para falar, falei para o árbitro. Tem dias que as coisas não dão certo para um profissional. Acho que não foi um dia feliz para ele.

Sobre retorno dos estrangeiros:
– O Cueva deve jogar (pelo Peru, na terça-feira). Se ele jogar, é muito risco trazer (São Bernardo x São Paulo acontece na quarta). O Pratto e o Buffarini jogam em La Paz. Não sei se vão jogar ou não. Temos bons jogadores aqui.

Sobre Araruna:
– Muito bem. Ele já tinha jogado seis meses nas categorias de base como lateral-direito. Conhece a posição. Teve um desempenho ótimo pra quem há muito tempo não jogava. Quando fui buscá-lo, sabia que o forte dele era segundo volante. Nunca imaginei precisar dele como lateral-direito. Na ausência do Buffarini e com a lesão do Bruno, fez um ótimo jogo. Talvez um dos nossos melhores jogadores no jogo.

Sobre conversa com Fábio Carille depois do jogo:
– Ele falou: “Tira os jogadores de lá, vão ser prejudicados”. É um profissional fantástico, o conheci no Torneio da Flórida. É do mais alto nível. Não adianta cercar o árbitro, porque o que vai acontecer é tomar mais um cartão. Ele não vai mudar depois do jogo. Mas você não consegue sair correndo atrás de todos os jogadores.

Sobre conversa com o árbitro depois do jogo:
– Pro árbitro, disse que foi uma jornada infeliz dele, que ele não foi bem. Ele disse que deixou o suor dele. Eu disse que eu também deixo meu suor todos os dias no CT.

Sobre os goleiros:
– O Sidão está machucado, com um problema nas costas. O Denis jogou bem o último jogo. Nada impede que um jogue o próximo jogo do Paulista e o outro na Sul-Americana. Renan não trabalhou muito hoje. O Corinthians não teve muitas finalizações

Sobre volta do atacante Rogério:
– Na minha opinião, o Rogério não volta mais. Dificilmente volta. Gostaria de contar com ele, mas dificilmente ele volta. Vamos aguardar. (…) Ele tem um valor fixado pro Sport. Acredito que seja possível que o Sport pague esse valor. Por isso que tem a possibilidade de ele não voltar. Não tenho essa certeza. Gostaria que ele voltasse.

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Sobre morte de torcedor no Morumbi:
– Sei que o torcedor caiu. Quando saí do vestiário, não tinha a confirmação do falecimento. Neste momento, temos que nos preocupar com a família do torcedor. Sabia que tinha acontecido, mas não entendi direito. Só posso lamentar o ocorrido.

Sobre chegada de Edimar, do Cruzeiro:
– Precisamos de um lateral-esquerdo. Só temos um. Foi a possibilidade que encontramos depois de ver vários e vários jogadores. Achamos que ele era um boa opção para rodar.

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