Clubes e CBF discutem Brasileirão por pontos corridos

Sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Clubes querem Brasileirão 2020 com as 38 rodadas mantidas, CBF, por um lado, não quer que competição avance para 2021

O tema que está em pauta entre os clubes e a CBF junto com as propostas para venda dos direitos internacionais de transmissão do Brasileiro é de como ficará a competição com o enxuto calendário brasileiro. 

Os clubes querem que se mantenha 38 rodadas por pontos corridos, mesmo que avance para 2021 porque desejam antecipar receitas de direitos de transmissão. Uma Série A mais curta significaria menos dinheiro. A CBF preferia não avançar para 2021, para não apertar a temporada do ano que vem, por isso dependendo de quando se puder jogar o Brasileiro outras opções de formato podem até ser colocadas sobre a mesa. Mas caso seja necessário, a entidade não será contra jogar em janeiro, por exemplo. 

“Há contato diário, muito intenso, desenhamos diversas possibilidades de retorno. A gente vai mapeando o ciclo epidêmico e, a partir daí, vai projetando. Se conseguirmos voltar em maio, como seria essa volta. Se fosse em junho e julho, como seria. Os cenários estão sendo feitos até por quinzena, com muito critério. E checagem diária com as autoridades de saúde pública”, disse o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani. 

O dirigente diz que, neste momento, volta do mata-mata não está em discussão e que os clubes votaram por unanimidade em manter os pontos corridos, se possível claro. 

“Os clubes rechaçam completamente essa hipótese [de mata-mata]. Isso tem interferências econômicas profundas nos contratos. A gente prefere, por exemplo, a hipótese de alongar a temporada até janeiro do que escolher um mata-mata. Não diria que é impossível, pois, se só houver a possibilidade de voltar em setembro, outubro, não vai ter jeito. Mas, como há a possibilidade de retornar antes, a volta do mata-mata está completamente fora da realidade”, completou Bellintani.

Na visão da cartolagem, a sequência natural para o retorno de jogos tem relação com o menor deslocamento que será feito pelos atletas. Por isso, hoje, um calendário teria essa prioridade: 

1) Estaduais: Campeonatos em que não seria necessário deslocamento por meio de aviões. Existe ideia, como mostrou o blog, até de realizar as partidas em uma sede fixa, uma cidade só, e isolando os jogadores para realização de testes que indiquem que não estão infectados com o novo coronavírus. Há a garantia da CBF para os presidentes das federações de que os Estaduais serão finalizados assim que os agentes de saúdes afrouxarem o isolamento. 

2) Brasileiro: Nove estados têm representantes na Série A, o que dificulta iniciar a competição, previsto para maio, já que será preciso usar aeroportos, hoje com voos reduzidos e sem prazo para uma normalidade. Os clubes pediram à CBF, em reunião na terça (7), para manter as 38 rodadas em pontos corridos, de olho em antecipação de receitas de direitos de transmissão. A CBF não garante isso porque não sabe quando se poderá jogar e não gostaria que a temporada avançasse de 2020 para 2021. Mesmo assim está aberta a qualquer possibilidade. 

Foto: Divulgação CBF
Fonte: Uol Esporte

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