Ceni elogia postura da equipe na goleada e promete jogo ofensivo no San-São de quarta-feira

O técnico Rogério Ceni aprovou bastante a goleada do Tricolor sobre a Ponte Preta por 5 x 2 no Morumbi, o número elástico no placar e nas estatísticas da partida, deixaram o treinador orgulhoso do elenco na tarde desse domingo.

Na coletiva pós-jogo, Rogério comentou sobre a postura do time em campo diante da Ponte Preta:

Me deixa feliz fazer cinco gols e ter mais de 70% de posse de bola. Quero ressaltar a dedicação de todos, com marcação pressão, alta, durante praticamente todo o jogo. O primeiro tempo também foi muito bom, mas a Ponte veio contra-atacar, uma característica que já sabíamos e que respeito muito. Fomos agressivos mesmo quando viramos. O que nós desenhamos hoje acontece” – disse o M1TO

Na próxima quarta-feira, Ceni encara o primeiro clássico no Paulistão, contra o SFC na Vila Belmiro, o técnico promete jogar para cima do rival, mas elogia o momento do adversário:

São Paulo x Ponte Preta
Foto: Mauricio Rummens/lancepress

É o melhor time do campeonato. Uma equipe de muito talento, muito bem formada, bem dirigida, com um jogador excepcional, o Lucas Lima, e um conjunto muito acima da média, há muito tempo jogando junto. É um jogo bem complicado, difícil, mas vamos estudar. Não iremos para Santos nos defender ou jogar atrás. Vamos jogar como fizemos contra o Audax, em busca da vitória. O passado não entra em campo, são novos 90 minutos em que tentaremos fazer nosso melhor, mas vejo o Santos a melhor equipe nesse momento.” – completou Ceni.

Leia outros trechos da entrevista do M1TO:

Disputa no ataque:

Sempre acho muito importante o estímulo à concorrência. Temos Chavez, Gilberto e Pratto no ataque. No gol, temos Denis, Sidão e Renan. Tudo o que estimula concorrência eleva o nível de jogo de um time. Chavez fez dois gols na estreia, Gilberto decidiu Florida Cup, fez contra o Moto Club e hoje três gols. Com mais um jogador de altíssimo nível do Pratto e o retorno do Wellington Nem, ainda com Araújo e Neilton, que dão mais gás e explosão. Agora a chegada do Jucilei, que não sei a situação física ainda. O Pratto joga assim que o departamento jurídico der condição. O time vai ganhando corpo e volume. A gente começa a criar melhores expectativas

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Qual tempo foi melhor?
O primeiro foi bom, mas o início do segundo com dois gols de cara para definir a partida foi mais decisivo. No primeiro, mas o adversário ainda estava inteiro, todo na marcação, fechando o meio e obrigando a buscar opções. Depois recuamos o João Schmidt para fazer um 3-4-3 para poder atacar mais pelas pontas. Acabamos tomando um gol de contra-ataque, o que era sabido, mas jogamos sempre para frente e viramos de forma agressiva. Também colocamos contra o Audax, mas eles passaram as bolas entre nossas linhas. E o time de novo mostrou espírito de luta, virando o jogo hoje, contra o Audax buscou o empate. Gostei mais desse, claro, pelo placar expressivo a favor.

O desempenho físico surpreendeu, para marcar pressão o jogo todo?
​A chuva baixou a temperatura e assim rendemos mais. O sol caiu bastante, foram quase dez graus que caíram e a dinâmica do jogo muda. Contra o Audax era muito sol e calor. Na Florida, era inverno, com 20, 22 graus. A intensidade aumenta, como acontece na Europa com jogos quase a temporada toda abaixo de 20 graus. A solução é rodar jogador, especialmente no primeiro mês. Com sete partidas em 23 dias, se eu repito em quatro jogos algum, com exceção ao goleiro e zagueiros, ou ele cai de rendimento ou ele se lesiona. É isso o que estamos fazendo. Gilberto me surpreendeu aguentar, porque sofreu no Maranhão, mas os gols foram animando e dando força. Araújo fez função importante taticamente e foi muito bem. Eram poucas opções de frente no banco, mas jogamos bem. E agora teremos Pratto, Wellington Nem… E aí os jogadores começarão a ficar bravos comigo (risos).

+ Leia a crônica da goleada do Tricolor por 5 x 2 diante da Ponte Preta!

Vai ser sempre agitado na beira do campo como foi hoje?
Queria que a área fosse maior, porque quero entrar no campo e atrapalhei o bandeira quase, até pedi desculpas. Gosto de jogar com meu time, ainda me imagino jogando e treino assim diariamente, fico atrás deles gritando e cantando as jogadas. Para que nos jogos eles possam falar entre si e não dependem de mim. E hoje não dependeram mesmo. Eles tiveram o mérito todo, o talento individual, as jogadas, foram fruto de treino deles e no dia de hoje. Nenhum jogador esteve abaixo da média hoje.

E a volta de Hells Bells, gostou?
​Tocou, né? Acho que em homenagem à minha volta e ao Pratto, que é rock’n’roll também. Se quiserem deixar, eu gosto, mas pode deixar o hino do São Paulo em rock também.

Foto: Divulgação

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