Casares terá que buscar patrocinadores para o Tricolor em 2021

Das sete empresas que expõem suas marcas no uniforme, cinco (MRV, Banco Inter, Cartão de Todos, Urbano Alimentos e Betsul) têm contratos que terminam neste mês
Só duas, a Gazin e a Cimentos Cauê, têm acordos um pouco mais longos, até março.
O presidente eleito do São Paulo, Julio Casares, terá que negociar quase todas as cotas de patrocínios da camisa do time a partir de janeiro, quando assumir tomar posse do comando do clube.
A atual gestão não engatilhou a extensão dos acordos que estão para acabar, mas já iniciou conversas nesse sentido. Essas negociações serão tocadas, a partir desta semana, pela equipe de Casares nesse período de transição entre as duas administrações.
Segundo pessoas que participaram das reuniões, os atuais patrocinadores demonstram interesse em permanecer – o bom momento do time, líder do Brasileiro e na semifinal da Copa do Brasil ajuda.
O São Paulo tem constatado queda nas receitas com patrocinadores desde 2017, quando alcançou um pico de R$ 75 milhões, segundo estudo do banco Itaú BBA. Nos dois anos seguintes, esse valor caiu a menos da metade, com R$ 34 milhões em 2018 e 2019.
Em 2020, o clube orçou receitas de R$ 63 milhões, mas, em revisão aprovada na última semana, apontou que a tendência é de fechar o ano com apenas R$ 36,5 milhões – até setembro, segundo o blog do jornalista Rodrigo Capelo, tinha arrecadado R$ 23 milhões.
De acordo com a análise do Itau BBA, que usa dados dos balanços financeiros publicados neste ano com informações do ano passado, o São Paulo é o sexto clube que mais arrecadou com patrocinadores em 2019, atrás de Palmeiras (R$ 135 milhões), Flamengo (R$ 93 milhões), Corinthians (R$ 80 milhões), Grêmio (R$ 56 milhões) e Internacional (R$ 51 milhões).
Foto: Reprodução
Fonte: Eduardo Rodrigues – Globoeporte.com