As ideias de Pinotti para um futuro melhor
O diretor de futebol do São Paulo, Vinicius Pinotti, revelou seus planos para ajudar o Tricolor futuramente, e quer devolver alto nível ao clube
Assumindo a diretoria do Mais Querido em meio à uma fase turbulenta, o empresário já havia participado da negociação com o argentino Ricardo Centurión, em 2014, onde emprestou R$15 milhões ao clube sem prazo de pagamento.
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Em entrevista, o milionário não quer mais o conformismo com as derrotas, visto que há cinco anos desde a última taça levantada pelo São Paulo, e quer que Lucas Pratto seja o exemplo a ser seguido dentro do elenco são-paulino.
“Ele é o cabeça da construção do São Paulo, a cara do que eu acho que o São Paulo precisa ter. É bom jogador, honesto, gente boa e deixa a vida em campo. É difícil encontrar jogadores com a qualidade dele, mas a garra, a honestidade e o comprometimento, isso precisa ter”, disse Pinotti sobre o centroavante.
Vinicius também quer mais responsabilidade financeira. Falou sobre “cortar custos sem cortar investimentos” e sobre não fazer mais loucuras, visando o mercado de forma mais racional e sustentáveis.
” O que me norteia é equilíbrio financeiro. Uma coisa é cortar custos, outra é cortar investimentos. Cortar investimentos é o ciclo da morte. Queremos reduzir custos para ter uma gestão responsável e ter critério para saber onde investir. Com a venda do David Neres, contratamos o Pratto. Foi um bom investimento”, disse o diretor.
A venda de David Neres somada com a de Lyanco, rendeu ao São Paulo cerca de R$ 77 milhões, em quanto a contratação de Pratto custou em torno de R$ 20 milhões.
O são-paulino também falou sobre Rogério Ceni, e confia no trabalho do treinador.
“O São Paulo não pode mais trocar de técnico como troca de camiseta. Como você pode querer mudar conceitos e condutas de um clube, e demitir um cara em quatro meses? Eu achei vergonhosa a eliminação para o Defensa y Justicia, mas você não pode mudar o que enxergava sobre a pessoa no dia anterior. Eu acredito no método de trabalho do Rogério. Não é o goleiro, o mito, quem está aqui é o técnico. O que ele representa para o São Paulo está na história e ninguém tira, mas o que está aqui é o que trabalha com conceitos inovadores, motivação, seriedade e honestidade”, afirmou.
Pinotti também falou sobre suas metas para o futuro do São Paulo, e Libertadores é essencial aos olhos dele. Contudo, apresentando um olhar de gestor, não quer apenas contratar e vender jogadores. Ele quer ir além.
“Esse olhar raso de que um departamento de futebol só existe para contratar e vender jogadores me incomoda. O que define esse trabalho é gestão de pessoas. Desde negociações até a condição de trabalho de todos os funcionários. Quando o São Paulo faz um gol, a pessoa que fez a limpeza do quarto do Pratto é muito importante”, alegou.
Boa sorte ao diretor, e como sempre, estamos de olho!
Foto: Rubens Chiri