Conselho do São Paulo aprova a criação de fundo de investimento

Diretoria do clube vai substituir empréstimos com bancos por uma única dívida, com o objetivo de levantar R$ 240 milhões

Foto: Felipe Ruiz

Em reunião extraordinária realizada na quarta-feira, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou a criação de um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). A aprovação foi de 82,2%, com 185 votos favoráveis e outros 40 contrários.

O objetivo é captar R$ 240 milhões para substituir a maior parte da dívida tricolor com bancos. O acordo foi fechado com as gestoras de investimentos Galapagos e Outfield.

O objetivo da diretoria:

Os recursos captados pelo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios serão utilizados para reestruturar o endividamento bancário e otimizar as fontes de capital de giro do clube, diminuindo o custo financeiro e aumentando o prazo da dívida.

Será implementada uma nova política de governança alinhada com as melhores práticas de mercado, para garantir a sustentação da reorganização financeira a longo prazo. O fundo funciona como uma operação de crédito mais sofisticada do que um empréstimo convencional, pois passam a existir travas na governança.

Ele irá adquirir recebíveis provenientes de negociações envolvendo direitos de transmissão, naming rights, patrocínios, entre outros. A partir da implementação, todos os recebíveis elegíveis poderão ser antecipados pelo fundo e transformados em caixa de maneira rápida.

O que pensa o presidente:

“O fundo é o instrumento que precisávamos para que o clube possa começar a sanar as dívidas atualmente existentes e que dificultam e atrapalham o fluxo de caixa, com juros altos e vencimento de curto prazo. A partir da sua implementação, conseguiremos reduzir o custo e preparar o clube para o seu centenário com uma gestão mais sustentável, o que possibilitará maior capacidade de competir com adversários com mais poder financeiro. Teremos um choque de gestão e, já vamos implementar também um comitê orçamentário para acompanhar o fluxo do São Paulo“, disse o presidente Julio Casares, em nota oficial.

A intenção de Julio Casares ao captar os R$ 240 milhões por meio do FIDC é reperfilar a dívida do São Paulo, isto é, usar o dinheiro para pagar dívidas antigas e concentrar o novo passivo em um único credor, com mais tempo para pagar e condições que a diretoria julga mais vantajosas.


Foto: Felipe Ruiz
Fonte: Globo Esporte

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