O São Paulo poderá ser punido pela Fifa pela contratação do zagueiro Iago Maidana, de 19 anos, ex-Criciúma.

Depois de deixar o clube de Santa Catarina, o defensor passou dois dias registrado no Monte Cristo, clube da terceira divisão de Goiás, e só então foi comprado pelo São Paulo. Para que conseguisse realizar a operação, o time goiano contou com o aporte da Itaquerão Soccer, empresa que emprestou a quantia para comprar o jogador do Criciúma e que negociou a venda para o São Paulo. A Fifa, no entanto, proibe desde 1º de maio de 2015 a participação de investidores em direitos econômicos ou mecanismos de investimento que driblem essa prática de forma ilícita.

Fernando Moraes afirma que não tem vínculo com o Monte Cristo além da parceira. “Sou representante da Itaquerão e tenho um amigo de 15 anos que é o diretor de futebol do Monte Cristo, que é o Moisés [Nascimento], e isso estreitou nosso relacionamento há dois anos, dois anos e pouco. A gente voltou a fazer a negociação do futebol, assim, eles precisavam de um aporte. Você pode puxar e vai ver que o Monte Cristo não tem condição de disputar um campeonato. A gente vê potencial na cidade e no material humano que a gente coloca lá para jogar. A gente acabou juntando a legislação de maio com essa coisa que a gente já vinha conversando desde fevereiro”, diz.

Se for provado que o São Paulo negociou a contratação de Iago Maidana com o Monte Cristo sabendo da condição de investidor da Itaquerão Soccer no caso, o clube deverá ser punido pela Fifa. O clube poderá ser impedido de contratar jogadores por período de até dois anos e pode receber multa financeira por descumprir a lei vigente desde 1º de maio. O Monte Cristo, igualmente, também pode ser punido pela Fifa.

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