Tutor de Ceni não tem um gol favotiro
Para Valdir Joaquim de Moraes, todos os gol marcados por Rogério Ceni são importantíssimos
O primeiro dos 131 gols foi marcado no dia 15 de fevereiro de 1997 contra o União São João de Araras, o último não sabemos quando será. Até o fim de seu contrato, o M1to terá boas chances de balançar as redes adversárias mais vezes.
Com 25 anos no São Paulo, Rogério Ceni acumula muitos títulos, recordes, defesas de pênalti (50) e gols. O M1to tem 131 gols marcados um número expressivo para muitos atacantes, imaginem para um goleiro.
Porém, pouco se sabe que a trajetória do goleiro-artilheiro com os pés foi iniciada graças a um ídolo do SEP: Valdir Joaquim de Moraes, que foi preparador de goleiros do São Paulo em 1992, indicou Ceni para o técnico Telê Santana no ano em que Rogério subiu para o elenco profissional, apenas com 19 anos.
“Ele sempre teve uma cabeça muito boa. Eu estava com o Telê no São Paulo e lembro que o Rogério queria ir embora. Não estava tendo oportunidades, não estava tão feliz e o Zetti parecia insubstituível. Aí eu o chamei para o time de cima, dei o toque para o Telê de que tinha um menino bom ali, com potencial. Não imaginava que seria uma trajetória tão brilhante, mas desde o começo eu notei que ele tinha algo diferente”, explicou Valdir.
- RECORDES DE CENI NO GUINNESS BOOK
- RECORDES MUNDIAS DO M1TO
- CENI NO TOPO DAS AMÉRICAS
- RECORDES DO M1TO NO SÃO PAULO FC
Sobre qual gol Valdir mais gostou de ver Ceni marcar, o ex preparador de goleiros do SPFC comentou sorrindo. “O gol que mais gostei de vê-lo marcar” Do primeiro ao 131º. De pênalti, de falta… O gol é a parte mais importante do futebol. Ele fez história todas as vezes que balançou a rede”, avaliou.
Questionado sobre as oportunidades de Marcos na seleção brasileira, raramente obtidas por Rogério, Valdir foi sucinto. “O Rogério nunca teve muita oportunidade, é diferente. Se fosse para a seleção com mais frequência e em momentos mais decisivos, tenho certeza de que teria sido o mesmo que foi para o São Paulo”, garantiu.
A defesa que mais gostou de ver o são-paulino fazer, por outro lado, já foge da memória.
“Cruzes, agora ficou complicado… São tantas defesas importantes que fica difícil apontar uma só. É uma carreira extremamente vitoriosa”, respondeu, aos risos. “Tenho muito carinho pelo que ele é não só como jogador, mas como homem. Como figura no futebol profissional. É uma pessoa muito honrada e temos uma amizade muito grande. Toda vez que o assunto surge, ele fala de mim com muito carinho”, elogiou Valdir.