Ajuda dos famosos
Aidar pretende juntar celebridades para fundo de investimento no São Paulo!
O Presidente Carlos Miguel Aidar pretender criar um fundo de investimento para reerguer as finanças do clube. Segundo o mandatário, o ex-Presidente Juvenal Juvêncio deixou uma dívida de R$120 milhões aos cofres Tricolores. Quando Aidar assumiu a presidência do clube no início do ano passado, o presidente não sabia da grandeza da dívida deixada por seu antecessor que o apoiou na candidatura.
Dizem que o Presidente quase “bateu com as botas” quando o diretor financeiro apresentou as inadimplências do clube. Agora Aidar pretende criar um fundo com a ajuda de famosos torcedores Tricolores para elevar o caixa:
“Estou montando um FIDC, um Fundo de Investimento em Direito Creditório. A operação básica tem a ideia de fazer uma captação inicial de R$ 100 milhões, remunerar um investidor a 120% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai aproveitar o regulamento, vamos lançar no mercado e queremos pegar grandes são-paulinos. Quem são eles? Já tenho nomes elencados para convidar. Vinícius Pinotti, Abílio Diniz, Roberto Justus, Benjamin Steinbruch, Felipe Massa, Rodrigo Faro, Henri Castelli, Zezé di Camargo, Ives Gandra… A intenção é convidá-los a investir. O investimento mínimo é R$ 1 milhão. Não pode ser menos, porque é o modelo do fundo. Vou tentar.”
O São Paulo atualmente tem uma dívida em torno de R$ 270 milhões e o presidente Aidar pretende contornar esse pesadelo econômico com seu novo plano de ação em um período de 5 anos:
“Até o final do ano toda a dívida deve estar refinanciada e equacionada. Agora, para tirar a dívida da frente, é difícil fazer uma projeção. O FIDC está com um modelo muito bem montado, só está com o custo um pouco alto, é um fundo de cinco anos renovável por mais cinco. Então eu acho que em cinco anos eu tiro a dívida da frente do São Paulo. É o tempo que me sobra de mandato. São dois neste atual e outros três da reeleição. Sou candidato à reeleição daqui dois anos e todo mundo aqui dentro já sabe disso. Com essa situação, imagino que vou conseguir zerar a dívida em cinco anos. Se aderirmos ao Profut, vou trabalhar para transformar o São Paulo em clube empresa.”
Aidar acredita que existe uma divisão política no Conselho Deliberativo que impede o avanço do clube nesse tipo de decisões, principalmente financeiras. A mescla de “chapas” dentro da diretoria Tricolor sempre barrou algumas questões lideradas pelos Presidentes, principalmente Juvenal Juvêncio e Aidar, completou o Presidente:
“Temos sete grupos políticos em que o Conselho está dividido. Cinco me apoiam, dois não. A minha preocupação hoje, é até uma missão, quero acabar com essa história de “Oposição x Situação”. Não sou contra a existência de oposição, mas não quero mais esse confronto, que não é interno, mas é algo externo, para a imprensa, com a acusações infundadas, notícias plantadas. Há infelizmente pessoas que não têm o profissionalismo necessário e servem a alguns interesses sem consultar o outro lado antes de publicar. Isso tem acontecido muito. Temos essa pauta negativa. A minha grande missão é a pacificação do São Paulo. Quero acabar com o conflito.”