Saiba por que o futuro de Fabinho é incerto no Tricolor
Clube e atacante revelado pelo clube discutem a renovação de contrato e ainda não conseguiram chegar a um acordo
Fabinho tem futuro incerto a pouco mais de um mês do término do vínculo, válido até 30 de junho. O jogador tem até o dia 29 (próxima sexta-feira) para responder se aceita ou não a mais recente proposta de renovação do São Paulo.
O Tricolor não crê na permanência do jogador, pois ele recusou as últimas ofertas com valores considerados baixos por seu estafe. Antes da paralisação do futebol por causa da pandemia da Covid-19, Fabinho recebeu uma proposta do Anderlecht, da Bélgica. Há ainda um outro clube belga de nome não revelado de olho no atleta.
Para se proteger, o São Paulo registrou a última proposta de renovação a Fabinho na Federação Paulista de Futebol (FPF). Pela Lei Pelé, como clube formador, o Tricolor tem o direito de preferência a igualar ofertas de clubes brasileiros que Fabinho eventualmente receba para sair.
Por uma regra da Fifa de nome “training compensation”, o São Paulo teria direito a uma indenização se Fabinho sair para o exterior que poderá ser de 90 mil euros (cerca de R$ 547 mil na cotação atual) por ano do atleta no clube.
Trata-se de um dispositivo criado para recompensar o clube formador e pago exclusivamente na primeira transferência internacional de saída. Esse dispositivo é referente à formação dos 12 aos 23 anos. Há diferença nos valores pagos dos 12 aos 16 anos e dos 16 aos 23.
O valor pago é calculado de acordo com o número de anos que o atleta defendeu o clube formador e também com base no nível do clube para o qual o jogador está se transferindo. Pelo regulamento da Fifa, as confederações continentais (Conmebol, Uefa e Concacaf, entre outras) e os clubes são classificados em quatro categorias, segundo critérios específicos.