Crônica – São Paulo 2×2 Atlético-PR
São Paulo começa muito bem a partida, abre 2 a 0, sofre apagão, cede o empate e é eliminado da Copa do Brasil
Empurrado por mais de 27 mil pessoas, o São Paulo começou pressionando e criou a sua primeira grande chance de gol logo aos cinco minutos do primeiro tempo. Régis cruzou da direita e encontrou Valdívia livre na segunda trave. O meia-atacante ajeitou de cabeça para Petros que, da entrada da pequena área, pegou mal na bola e mandou para fora.
Apesar de ter mais posse, como é de praxe nos times de Fernando Diniz, os visitantes não conseguiam ameaçar a meta de Sidão. O Tricolor, por sua vez, aproveitou para abrir o placar com um golaço. Aos 25 minutos, Nenê recebeu na área e, pressionado pelo zagueiro, tocou para trás, de calcanhar. A bola foi para Valdívia, que girou sobre o marcador e bateu forte no ângulo, sem chances para o goleiro Santos.
Melhor na partida, o time da casa não diminuiu o ímpeto e ampliou a sua vantagem aos 34 minutos, quando Nenê arriscou chute da intermediária e contou com desvio de Thiago Heleno, deixando o arqueiro rival ‘vendido’ no lance.
Com esse resultado, o São Paulo já eliminava a necessidade da disputa por pênaltis. O Furacão, contudo, diminuiu o prejuízo ainda antes do intervalo, graças ao pênalti cometido por Liziero, que encostou a mão na bola ao dar um carrinho dentro da área. Na cobrança, Guilherme deslocou Sidão e recolocou os paranaenses na disputa.
O gol animou o Atlético-PR, que voltou com uma postura mais agressiva para a etapa complementar. Tanto que, aos cinco minutos, empatou a partida após Pablo tabelar pela esquerda e cruzar rasteiro para Matheus Rossetto só empurrar para a rede, recuperando a vantagem do Furacão.
Em mais uma falha de posicionamento da zaga tricolor, a equipe rubro-negra quase conseguiu a virada pouco depois. Após cruzamento de Rossetto pela direita, Carleto apareceu livre do outro lado. O meia bateu de primeira e carimbou a trave direita de Sidão, deixando a torcida são-paulina ainda mais apreensiva no Morumbi.
Diego Aguirre, então, sacou o apagado Tréllez para a entrada de Diego Souza. E o São Paulo melhorou. Em sua primeira ação no jogo, ele partiu em velocidade pelo meio e acionou Nenê na direita. O camisa 7 cortou para o meio e bateu com efeito, exigindo grande defesa de Santos, que mandou para escanteio com a ponta dos dedos.
Em sua última cartada, o treinador uruguaio colocou Cueva e Lucas Fernandes nas vagas de Valdívia e Petros. O São Paulo tentou pressionar na base do abafa, mas os visitantes se seguraram bem, garantiram o empate e se classificaram às oitavas de final da Copa do Brasil.
FONTE: Gazeta Esportiva
FOTO: Djalma Vassao