O Choque-Rei deste sábado (27) não será só mais um clássico comum pro São Paulo, será um divisor de águas para o futuro

Foi em Março de 2002 a última derrota do São Paulo para os palestrinos no Estádio do Morumbi. Desde então, mais de 15 anos se passaram, e dos 23 jogos que aconteceram, 13 vitórias são do Tricolor.

Revezando entre boas e difíceis fases, os dois times se cruzam hoje em situações opostas.

O time de Pompéia, na Libertadores, com um técnico que tem total apoio de seus torcedores, além de um patrocínio com valores exorbitantes, trazendo nomes de peso para seu elenco e estabilidade financeira. Títulos recentes e novos ídolos também entram no pacote Alvi-Verde.

Já no Tricolor, anos difíceis. Na política, as coisas parecem estar se encaixando agora, e o novo patrocínio do Banco Intermedium promete mudanças econômicas no clube. O treinador é um ídolo como jogador, o que o da tempo de trabalho, mesmo com duras críticas feitas a ele.

Os dois elencos estão em níveis diferentes. Os porcos, hoje, estão mais maduros. Contudo, nada diz que o São Paulo não tem potencial para defender seu tabu e sair vitorioso do clássico hoje.

Com a força da torcida ao seu favor, e a camisa pesada que tem, o São Paulo hoje precisa de uma vitória. O time não precisa apresentar um futebol-arte, e sim, vontade, raça. Precisam mostrar que não defendem apenas um clube. Defendem uma torcida de 18 milhões de apaixonados. Defendem uma história de glórias e vitórias, escrita em três cores, e sempre se aproveitando das adversidades para voltar ao topo.

Que hoje seja um ponto de partida para coisas maiores no futuro e que o São Paulo e seus torcedores mostrem a força que têm.

Foto: Juca Varella

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