Sempre há um amanhã
43,662. Esse foi o público para o primeiro jogo entre São Paulo x Cruzeiro válido pela 4ª fase da copa do Brasil 2017. E as aproximadamente 44 mil pessoas viram um jogo tecnicamente horrível
Erros de passe e falta de objetividade foram os problemas básicos do São Paulo no jogo, problemas tais que deixaram o torcedor irritado, o time nervoso e o adversário a vontade.
Luiz Araújo obviamente caiu de produção de um tempo pra cá, Wellington Nem precisa encontrar seu bom futebol e até o incontestável Pratto, não estava no seu melhor dia, e embora tenha se esforçado para criar jogadas, teve a infelicidade de fazer o gol contra, que abriu o placar do confronto deixou o time tricolor abatido.
Além de tudo, um toque de ironia já que a temida “lei do ex” se provou verdadeira, e até Hudson, acreditem, aquele Hudson, balançou as redes do Morumbi, ampliando a vantagem do time mineiro.
Ambos os gols vieram na única arma cruzeirense na partida: A bola parada. O time comandado por Mano Menezes jogou como um clássico time sul-americano fora de casa em uma libertadores: “Fechadinho”. O São Paulo parecia não saber o que fazer pra furar esse bloqueio e terminou o jogo dessa forma.
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Destaques positivos? Sim! Atuações de Jucilei (sempre ele) e de Maicon, no 1º tempo, que foram impecáveis na defesa, o “dibre” de Rogério Ceni no lateral cruzeirense pra que a bola fosse recolocada rapidamente em jogo, além da atitude cômica dos jogadores de levarem o catimbeiro Ábila pra fora do campo na reta final da partida, já que o argentino a cada toque na bola “se lesionava”.
Mas esse é o espírito, e futebol não é apenas um jogo tático e físico, é também psicológico, e nesse jogo psicológico, a torcida tem papel essencial.
Domingo tem majestoso e contra um time que se caracteriza por jogar fechado, além do que, pelo regulamento, são 2 jogos, e pelas óbvias contas, só tivemos um.
No futebol tudo pode acontecer. E no clube da fé, onde a camisa entorta o varal e a moeda cai de pé, não se pode desistir de nada.
O São Paulo saiu atrás e é realmente difícil de se recuperar, mas ainda temos outras batalhas à travar.
E aí tricolores? Se não for pra apoiar o time agora, então quando?
Foto: Mauricio Rummens