Lugano está com sede de título e pode renovar com o tricolor
Em entrevista para a SporTV nesta terça, Diego Lugano abordou família, São Paulo, Federação uruguaia, Felipe Melo, Rogério Ceni e a sede por títulos
Confira abaixo, os principais tópicos da entrevista de Dio5:
Prioridade de vida: “Hoje penso muito mais na minha família do que no futebol, acho que agora o futebol fica para segundo plano. Tenho minha esposa, meus filhos e com certeza eles são as coisas mais importantes da minha vida”.
Competitividade: “O futebol está muito mais competitivo do que antes, tanto no seu time, quanto contra. Para você ter uma ideia, aqui no São Paulo somos sete defensores e todos treinando em alto ritmo, isso é bom para o clube. Estou me sentindo bem e sei que posso ajudar o São Paulo e o Rogério. Sinto que posso atuar bem e vou buscar ser campeão ano esse ano”.
Pré-temporada: “Estou fazendo essa pré-temporada muito bem. Eu não tinha uma pré-temporada há três anos, sempre por problemas físicos e contusões, agora, isso já me deixa muito feliz. Depois, é foco total no Paulistão, tentar conquistar um título no primeiro semestre. E depois a gente vê sobre a renovação. Se o clube achar que ainda posso ser importante, veremos, senão saio de cabeça erguida sabendo que contribuí muito para a história do clube”.
Hierarquia (Rogério Ceni): “Não há como ser diferente, isso é um ‘código de vestiário. Respeitamos muito a hierarquia. Está muito claro que hoje ele é meu treinador. Eu sou jogador. Por ter uma carreira muito grande, é obrigação moral para nós ter essa distância e esse respeito. São coisas que não precisamos falar, são ‘códigos de vestiário’. Rogério foi um cara muito grande no São Paulo e eu vou dar o máximo por ele, sem nunca impor meu lugar ou o meu prestígio na frente de ninguém Ele sabe muito bem diferenciar também, tenho certeza”.
Confederação uruguaia e ameaço: “O Uruguai tem um sistema arcaico, injusto. Então pedimos o que nos é de direito. Nem sempre a Confederação Uruguaia nos ajuda e de certa forma fica tudo com eles e não repassa para os jogadores, isso já há uns 20 anos. A maioria da imprensa está nesse sistema, e fica contra a gente, até porque é um sistema politico e os jogadores não têm força para ir em cima disso, então nós (do grupo) fomos bater de frente para mostrar que o mundo é diferente. Tanto patrocínio e cotas de TV tem que ser em benefícios de todos. Jogadores, campeonatos, todos. Precisamos melhorar o futebol uruguaio, mas como tem muita grana envolvida, muita gente grande fica preocupada em perder o seu, e acaba nos ameaçando, mas não vamos voltar atras, vamos em busca dos nossos direitos”.
Felipe Melo: “Deixa ele falar. Já tenho muitos problemas. Lá ele se entende com os jogadores”.
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press