Ricardo Gomes se contenta com goleada e não poupa elogios à Cueva.

Muito criticado pela torcida, o técnico Ricardo Gomes fez sua melhor partida desde que retornou ao São Paulo. Com a sonora goleada por 4 x 0 diante do SCCP, o treinador não escondeu a felicidade na coletiva do pós-jogo e frizou a qualidade de Cueva que foi o nome da partida:

Ele está há dois anos sem férias, sobrecarregado. E quando tem espaço para recuperação e treinamento, demonstra o valor. Ele tem seleção peruana, São Paulo, adaptação, tudo isso tem um peso. Com espaço e tempo para treinar, ele desequilibra, faz tudo certo. Contra o América-MG ele já havia jogado muito bem também” – disse o treinador.

O Tricolor terá 2 dias de folga após a vitória no Majestoso e o técnico aproveitou para falar da sequência do time na reta final do campeonato:

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Temos que pensar no Grêmio, de novo com um tempo bom de recuperação e treinos. Espero dar continuidade nessa qualidade de jogo, é essa minha busca. Depois pensamos em 2017. O que vale é o próximo jogo, com tempo de descanso e trabalho. Dá moral, dá moral para seguir melhorando a qualidade de jogo, que conquista a torcida. Olha a quantidade de gente no estádio. Era clássico? Era, mas se você repete a qualidade, contamina a torcida” – disse Ricardo Gomes.

Leia outros trechos da entrevista do técnico do São Paulo:

O que pediu aos jogadores do São Paulo?
Nada demais. Pelo público e pelo jogo, já seria uma oportunidade extraordinária para eles se recuperarem. E recuperaram. Fizemos uma partida de pouquíssimas falhas. Tivemos movimentação com inspiração. Eram três ou quatro jogadores inspirados e isso é sinal que a recuperação e os treinos foram bons. Isso é raro (com tantos jogos). É uma referência para pensar em melhores posições na tabela e na qualidade do jogo.

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Foi uma vitória pessoal?
Não, não penso isso. Trabalho para o São Paulo. Vim de longe para isso, para fazer melhor pelo São Paulo, que me deu de novo a confiança para treinar o time. Tenho que cuidar do grupo, que foi o melhor brasileiro na Libertadores, mas que toda vez no São Paulo isso causa uma queda no time. É uma decepção por causa do histórico do clube. Tem time que chega na semifinal e comemora. No São Paulo é o inverso, porque o número de títulos pesa. É um peso para dois ou três meses.

A torcida pedia para mais gols, por causa do 6 a 1, como encarou isso?
Quando entrou o Camacho, o time deles se reequilibrou. Foi meu jogador no Botafogo e acertou o meio de campo do Corinthians hoje, não era fácil passar. Mas passamos a administrar bem para conseguir outras oportunidades. A torcida criou uma expectativa que se fizéssemos seis iria pedir o sétimo.

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