Pintado exalta momento de Cueva e relembra como induziu o meia para vir ao São Paulo

O auxiliar técnico Pintado conversou com o globoesporte.com sobre as atuações do meia peruano Cueva, ele é estatisticamente o melhor camisa 10 do São Paulo nos últimos 10 anos, com 9 gols e 8 assistências em 33 jogos pelo Tricolor, superando Ganso, Jadson, Rivaldo e Souza na última década.

Pintado comparou o peruano com o antecessor da camisa que um dia vestiu Raí:

O Ganso foi muito importante e é craque. Ele é o jogador do passe de gol. O Cueva é mais dinâmico e rápido. Ajuda mais na parte defensiva e compõe melhor o meio de campo. O São Paulo conseguiu essa troca e, com certeza, o Cueva é hoje um jogador muito importante taticamente. No dia a dia ele está feliz e tem uma personalidade muito legal. Ele aceita as críticas, as cobranças dos companheiros e também cobra. Caiu como uma luva” – disse o auxiliar técnico.

Resultado de imagem para pintado spfcHora como armador, hora como ponta, Cueva é peça fundamental no esquema de Rogério Ceni para 2017 segundo Pintado:

Não tenho dúvida de que ele ainda vai crescer muito trabalhando com o Rogério no São Paulo, da maneira como o Rogério trabalha. Vai se tornar em pouco tempo o jogador que a Europa está monitorando, se já não está. Tem muito mais para dar.” – completou

Leia outros trechos da entrevista com o globoesporte.com:

Desde quando vocês observavam o Cueva antes de contratá-lo?
Pintado:
Eu conhecia o Cueva. Estava no Cruz Azul (como auxiliar) antes de ir para o São Paulo, e ele no Toluca. Eu o enfrentei lá e sempre foi um jogador de destaque, embora tivesse tido um momento de baixa. Ele estava no radar do São Paulo. Quando cheguei, o Gustavo (Vieira de Oliveira, ex-diretor) comentou a situação. Foi muito bem planejado pelo São Paulo e uma surpresa para todos. Poucos conheciam o jogador no Brasil. Ninguém tinha monitorado.

E como foi a abordagem no gramado?
Fui direto nele dentro de campo mesmo. Me coloquei à disposição, peguei o contato dele e do irmão. Naquele momento, percebemos que tem a família muito próxima. Ele foi muito sério. Preferiu não falar em campo sobre isso, porque havia acabado de ser eliminado. Esses detalhes mostravam que seria um profissional que daria certo. As reações dele e do irmão foram muito legais. A primeira coisa que fizeram foi pedir uma camisa do São Paulo. Eles conheciam a grandeza e a história do clube no futebol. Os olhos brilharam. Naquele momento, eu sabia que daria certo. Até brinquei com ele: “Antes de você assinar, não vai ganhar a camisa”. E ele também brincou: “Então vamos assinar agora”.

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O Cueva lembra algum jogador da sua época como atleta?
Lembra o Muller, um tipo cerebral, inteligente e que sabia jogar com o adversário, obrigar o adversário a marcá-lo e abrir espaço aos companheiros. São jogadores inteligentes taticamente.

O que é exatamente essa inteligência tática do Cueva?
É um jogador difícil de se marcar. Se você faz homem a homem, ele leva o marcador para o lado do campo e abre espaço no meio. Se marca por zona, ele vai se movimentar no espaço onde não tem marcação. O Rogério tem cobrado dele e dado essa liberdade. É um jogador surpresa: entrando pela esquerda, dando passe por dentro ou chegando por trás como contra a Ponte para fazer o gol. Ele está crescendo com o grupo.

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