O reforço do Tricolor, durante os quatro anos que jogou no Querétaro, do México, pegou algumas cobranças e acertou todas as batidas

Tiago Volpi, durante os quatros anos que jogou no Querétaro, do México, além de fazer defesas importantes, ia bem nos pênaltis. O goleiro defendia e saiu com 100% de aproveitamento em batidas de penalidades. 

Volpi foi protagonista ao conquistar o torneio Apertura da Copa do México, em 2016. Pegando cobranças e executando todas contra as metas adversárias, ele entrou para a história do clube e se tornou ídolo local.

Veja o que o goleiro do Tricolor falou sobre cobrar pênaltis: 

Uma coisa que aparece muito na sua passagem pelo México é o fato de ter batido pênaltis. Isso é uma coisa que você levou do Brasil?

“A situação das defesas de pênalti é algo que no Brasil já tinha, inclusive na época do Figueirense, já tinha realizado algumas defesas de pênaltis. A questão de chutar começou lá. Comecei a treinar com os outros goleiros, a princípio como uma forma de brincadeira, uma competição que a gente fazia entre os próprios goleiros. E justamente nesta Copa do México quando fomos para a semifinal, o treinador disse que tinha observado que a gente fazia isso e perguntou se eu estava disponível para bater. Dei a resposta positiva para ele e a partir dali foram um.”

Bateu algum no tempo normal?

“Sempre em disputa de pênalti. Nosso batedor sempre estava em campo, então durante o jogo acabei não batendo.”

E você chegou a falar isso pro Jardine?

“Não, não. Não chegamos a conversar sobre este tema ainda. Já fizemos algumas brincadeiras com os goleiros ali, mas ainda não conversamos nada sobre isso não.

Você está jogando num lugar onde um cara fazia muitos gols. Essa identificação pode se tornar natural com o tempo…

“Não pode forçar as coisas. A gente tem que entender que o que o Rogério fez foi algo único, algo que no meu ponto de vista jamais vai ser repetido. Acho que neste momento é uma coincidência que eu tenha batido pênaltis no Querétaro e agora estou no São Paulo, justamente onde a gente teve o “Mito”, né? O maior goleiro artilheiro da história. Mas acho que não é momento para querer se comparar, ou querer dizer que vai bater pênalti igual a ele, porque foi um fator de coincidência que eu bati no México e hoje estou no São Paulo, mas se precisar a gente já vem com esta experiência. Não é algo que eu estaria inventando, é algo que já aconteceu lá e, se precisar, sem nenhum problema a gente está para ajudar.”

Você é o quarto goleiro a assumir a titularidade do São Paulo depois que o Rogério Ceni parou (Denis, Renan Ribeiro, Sidão e Jean). No Palmeiras com o Marcos demorou também para alguém assumir a posição e a sombra de um ídolo desaparecer. Acha que agora está mais fácil se firmar na posição?

“As pessoas sempre vão falar de Rogério Ceni. É impossível. Vão passar dez,15, 20, 25, 30, 50 anos, e as pessoas vão falar do Rogério Ceni, porque, como te falei, o que ele fez é algo que jamais vai ser feito por outro goleiro. Mas eu também estou muito tranquilo neste sentido, porque eu venho para fazer meu trabalho, venho com muita confiança de poder chegar da minha maneira, sem fazer gols, onde eu venho como goleiro, não como um jogador pra fazer gols.”

“Venho para ajudar o São Paulo dessa maneira e estou muito confiante, confio muito no meu trabalho. Eu não teria deixado uma situação de ídolo, capitão, onde minha família estava muito cômoda. Eu não vim para cá, isso eu posso te falar, para passear. Eu vim para tratar de ajudar meus companheiros, a fazer com que o São Paulo volte a ser vencedor, uma equipe campeã. Tenho bastante fé e convicção que posso ajudar muito.”

Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net

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