Quem sobe e quem desce: veja análise do elenco do São Paulo após o vice do Paulistão

Entre surpresas e decepções, Tricolor chegou à final do estadual e perdeu do rival Palmeiras

O São Paulo ficou com o vice-campeonato do Paulistão após ser derrotado pelo Palmeiras, no último domingo, no Allianz Parque.

Por conta da goleada de 4 a 0 e a perda da vantagem construída no jogo da ida, quando venceu por 3 a 1, alguns jogadores foram duramente criticados pela torcida. Nomes como os de Igor Gomes e Alisson ganharam as redes sociais nos últimos dias.

Mas nem tudo foi terra arrasada para o São Paulo no Paulistão. A segunda melhor campanha no torneio mostrou pontos positivos da equipe de Rogério Ceni, como a ascensão dos garotos de Cotia.

Em contrapartida também tiveram aqueles que decepcionaram, como o meia Nikão, contratado para ser o camisa 10 do time e que até agora não justificou sua chegada, e Patrick, que pouco demonstrou nesse início de trajetória pelo Tricolor.

Quem sobe

  • Calleri

A música “toca no Calleri que é gol” nunca foi tão bem representada pelo atacante como no Campeonato Paulista. O atacante encerrou o torneio com oito gols marcados e a vice-artilharia, atrás apenas de Ronaldo, da Inter de Limeira, que marcou nove. Calleri “salvou” o São Paulo em muitas oportunidades e terminou o Paulistão como o principal destaque do time.

  • Pablo Maia

Revelado pelas categorias de base do São Paulo, o primeiro volante encaixou perfeitamente no sistema de Rogério Ceni e rapidamente conquistou uma vaga de titular na equipe. Com a lesão de Luan, Pablo Maia ganhou espaço e dificilmente perderá novamente essa vaga no meio de campo. Foi eleito pela Federação Paulista de Futebol a revelação do torneio.

  • Rodrigo Nestor

Após um 2021 em que migrou diversas vezes de posição, hora jogando como primeiro volante, em outras como segundo e até mesmo de meia armador, Rodrigo Nestor achou sua posição como segundo volante e vem sendo um dos principais nomes do elenco até aqui. Tanto na parte ofensiva quanto na defensiva, ele se tornou peça-chave.

  • Jandrei

Contratado nesta temporada para aumentar a disputa com Tiago Volpi no gol são-paulino, Jandrei não só fez sombra ao companheiro como também ganhou a vaga de titular na posição em pouco tempo. Por conta de sua facilidade em sair jogando com a bola nos pés, o jogador agradou ao técnico Rogério Ceni e foi se consolidando na posição.

  • Diego Costa

Até o fim do ano passado, o zagueiro era criticado pela torcida e visto como uma promessa que não tinha dado certo. Mas nesta temporada tudo mudou, e Diego Costa se tornou um dos principais zagueiros de Rogério Ceni. Com uma saída de bola melhor que a dos companheiros, o garoto deixou o ídolo Miranda no banco e é o defensor que mais atuou em 2022.

  • Gabriel Sara

Antes de se lesionar, no dia 10 de março, Gabriel Sara era o principal jogador do meio de campo do São Paulo e tinha total confiança do técnico Rogério Ceni. Até aquele momento, o meia era o atleta com mais minutos em campo e o responsável pela criação do time. O entorse no tornozelo direito, porém, freou sua ascensão e o tirou das finais do Paulistão. Quando retornar da lesão deve reconquistar um lugar no time titular.

  • Eder

De quase dispensado a titular. A reviravolta de Eder no São Paulo foi surpreendente nos últimos meses. Depois de terminar 2021 em baixa e com dúvidas se permaneceria no clube, o atacante conquistou a confiança de Ceni e tem feito dupla de ataque com Calleri nos principais jogos da temporada. Com 16 jogos, ele é um dos que mais entrou em campo neste ano.

Quem desce

  • Nikão

Contratação mais badalada para a temporada, Nikão recebeu a camisa 10 em sua apresentação, mas ainda não justificou o investimento feito. Embora tenha disputado 14 partidas no ano, o meia não conseguiu se firmar. Nos momentos mais importantes da temporada, como nas finais do Paulistão, ele esteve no banco de reservas.

  • Patrick

O meia é mais uma contratação que ainda não mostrou a que veio. Logo que chegou ao São Paulo, Patrick teve uma lesão que o atrapalhou. No entanto, mesmo recuperado, não tem conseguido render em campo. Reserva, o jogador entra de vez em quando e só acumula sete partidas. Na fase final do Paulistão, por exemplo, ele não saiu do banco nas quartas, semifinal e no primeiro jogo da final.

  • Rigoni

Depois de um início arrasador com a camisa do São Paulo no meio do ano passado, o atacante argentino teve uma queda vertiginosa sob o comando de Rogério Ceni e passou a ser muito menos decisivo. Se no ano passado teve 11 gols marcados, até agora em 2022 são apenas dois em 13 jogos disputados. Ele terminou o Paulistão na reserva.

  • Igor Gomes

O garoto se tornou um jogador de confiança de Rogério Ceni, mas é bastante contestado por parte da torcida e tem alternado entre jogos muito bons e partidas muito ruins. As finais do Paulistão foram um exemplo. No jogo de ida, no Morumbi, foi um dos melhores em campo. Na volta, um dos piores. O retorno de Gabriel Sara deve fazer ele voltar ao banco de reservas.

  • Reinaldo

Por alguns anos sendo a única opção confiável da lateral esquerda, Reinaldo vive em 2022 disputa muito mais acirrada pela posição. Com a ascensão de Welington e a utilização de Léo na função em muitas ocasiões, o jogador às vezes tem sido apenas a terceira opção para a lateral. Nos clássicos contra Corinthians e Palmeiras, na semifinal e finais do Paulistão, respectivamente, ele não jogou nenhum minuto sequer.

  • Miranda

Aos 37 anos, o zagueiro se vê cada vez mais sem espaço no time de Rogério Ceni. Com menos capacidade de sair jogando com os pés, Miranda perdeu a condição de titular para Diego Costa e só entrou em campo em sete ocasiões.

  • Gabriel

O volante uruguaio viu os garotos de Cotia dominarem o meio de campo e perdeu espaço no time. Raras são as vezes em que Gabriel é acionado para entrar em campo, e muitas vezes ele é até mesmo preterido da lista de relacionados. Tem apenas cinco jogos em 2022.

  • Luan

A grave lesão sofrida no ano passado e que o tirou do início desta temporada, além da ascensão de Pablo Maia, fizeram Luan ficar no banco de reservas e ser obrigado a reconquistar seu espaço, que até no ano passado era quase unânime. Com a maratona de jogos entre Brasileirão, Sul-Americana e Copa do Brasil, o jogador tem a chance de retomar a condição de protagonista.

Por: Eduardo Rodrigues / GE
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