Processo na Justiça pode tirar VAR do Brasileirão

VAR - (Foto: Thayuan Leiras)

Ação movida por boliviano que afirma ser criador da tecnologia tramita no RJ; caso decisão seja positiva, o VAR pode ser suspenso no Brasileirão

O Campeonato Brasileiro pode ficar sem o VAR. Tudo isso por conta de um processo movido na Justiça por um homem que alega que é o criador da tecnologia que gerou o árbitro e deseja ser reconhecido por isto.

A ação é movida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro pelo engenheiro boliviano Fernando Méndez Rivero. Ele que alega que a tecnologia do árbitro de vídeo implementada pela Fifa e por demais federações, caso da CBF, seria derivada de um projeto originalmente feito em 2004 por ele, chamado de ‘Proyevcto Piloto de Arbitraje Eletronico’ e que fora patenteado por este no sistema de propriedade intelectual de seu país.

Trecho da ação de boliviano diz que CBF registrou marca do VAR no Instituto Nacional de Propriedade Industrial — Foto: Reprodução

A requisição para que seja considerado o autor do VAR é antiga por parte do boliviano, que acusa a CBF de ‘plágio’ por ver no projeto que a entidade enviou à Fifa o projeto, encabeçado por Manoel Serapião Filho e que virou a referência do uso de tal tecnologia no futebol, traços de seu projeto original em 2004. E requer que a Confederação o referencie como um dos ‘mentores’ da arbitragem de vídeo.

“A gente está cobrando a CBF porque ela se utiliza do VAR, ela que levou à Fifa, que a homologou e a introduziu no futebol. Tudo se originou da CBF. Ele (Rivero) sente que foi lesado, que foi um roubo intelectual e que o plágio da CBF é evidente”, declarou Marcelo Pretto, advogado que cuida do caso.

Manoel Serapião Filho em teste do árbitro de vídeo na Suíça — Foto: Divulgação/CBF
Manoel Serapião Filho em teste do árbitro de vídeo na Suíça — Foto: Divulgação/CBF

Os advogados do caso alegam que a entidade, através de um telefonema do ex-presidente Ricardo Teixeira, teria reconhecido o projeto de Rivero e o elogiado, afirmando que entraria em contato para viabilizar a tecnologia, o que não aconteceu. Como o projeto do VAR da Fifa seria semelhante ao que registrou na Bolívia, decidiu entrar com o processo.

A luta de Rivero contra a CBF começou em 2019, quando o boliviano pedia que a entidade brasileira apresentasse o registro da criação do VAR, pois a entidade dizia que era “pioneira no envio do projeto do VAR à FIFA” e que “o sistema se desenvolveu a partir da ideia do brasileiro Manoel Serapião Filho, que sugeriu o uso da tecnologia como auxílio à arbitragem há mais de 20 anos”.

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