Campeão da Copa São Paulo de 2000, vice no ano seguinte e campeão do Rio-SP pelo São Paulo, Harison surgiu como uma grandes promessas da equipe do Morumbi

A história de Harison no futebol começou em Belém-PA. Vindo de uma família de atletas, o jovem de 16 anos treinava com os profissionais do Paysandu quando surgiu a chance que mudou sua vida, em janeiro de 1996.

“Meu pai, que trabalhava na Petrobras e viajava o Brasil todo, conseguiu um contato no São Paulo. Fiz um teste em um campo de terra com mais 300 meninos. Joguei o primeiro jogo e o treinador era o Pita. Com 25 minutos eu tinha feito 4 gols e tinha só 16 anos”, disse Harison, em entrevista aos canais ESPN.

“O Pita achou que eu era ‘gato’ [gíria para jogador com idade adulterada] porque estava muito acima dos demais. Eu expliquei que já treinava no profissional. Não era a primeira vez que alguém desconfiava da minha idade, mas meu pai estava comigo e sempre estava com meus documentos. No segundo dia, o Guto Ferreira [técnico do sub-17 do São Paulo] foi me ver e já me mandou apresentar no juvenil”.

Harison virou uma das maiores referências do São Paulo, venceu todos os torneios possíveis e chegou a servir a seleção brasileira sub-17 ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Em 2000, foi campeão da Copinha em cima do Juventus na final e foi promovido pelo técnico Levir Culpi aos profissionais, onde em 2001 ganhou o Rio-SP.

Harison não teve tantas chances no elenco principal do Tricolor e passou por Santa Cruz, Urawa Reds, Vissel Kobe,Gamba Osaka,Guarani e Ponte Preta, no qual se destacou no começo de 2005.

No segundo semestre, foi para o União Leiria, no qual foi treinador por Jorge Jesus. Antes de penduras as chuteiras, em 2014, ele ainda passou por Goiás, Al-Wehda (Arábia Saudita), Shenzhen (China), Grêmio Barueri, Paysandu e Bragantino-PA.

Vida nos EUA

Em 2014, Harison parou de jogar futebol e foi morar em Atlanta (Estados Unidos) com a família. Ele está tirando a licença B para ser treinador e fundou o Spartan FC, um time semiamador que disputa a Liga de Atlanta.

“Já pensava em ser treiPonador mesmo quando estava parando, já olhava isso. No Duque de Caxias [Série C do Brasileiro] eu já ajudava a organizar. Estava nesse pensamento, futebol é ainda pouco complicado. Temos jogadores que fazem faculdade e depois podem virar profissionais. Os treinos são de noite. Você não ganha dinheiro imediatamente vindo para cá”, afirmou.

Além disso, ele fatura no ramo da construção civil.

“Temos uma empresa de instalação de granito e remodelação de casas. É um ramo forte aqui nos EUA para nos mantermos. É o mesmo esquema do [programa de TV] Irmãos à obra (risos)”, finalizou.

Fonte: ESPN
FOTO
: Arquivo pessoal

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