O tricolor tem um bom histórico no Estádio do Pacaembu. Vamos relembrar nossa história no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho

O Pacaembu foi adotado pelo Tricolor como lar de 1940 (ano de sua inauguração), até a inauguração do Morumbi, na década de 1960.

Hoje o estádio teve uma importante mudança, o tobogã começou a ser demolido, e dará espaço a uma esplanada e um prédio comercial que vai servir de passarela entre as ruas que contornam o Pacaembu. 

Dados: 

Em 1044 jogos no Pacaembu na história do São Paulo foram 571 vitórias, 230 empates e 242 derrotas. O Tricolor marcou 2229 gols marcados e sofreu 1277. O aproveitamento são-paulino no Estádio do Pacaembu é de 62% e o saldo de gols, é positivo em 951 gols.

Como mandante, o saldo são-paulino é de 685 jogos, 439 vitórias, 140 empates e 106 derrotas. Foram 1677 gols marcados, 898 sofridos e um aproveitamento de 71% dos pontos disputados.

O Tricolor conquistou seis títulos no estádio. Os paulistas de: 1943, 1945, 1946, 1948, 1949 e 1957.

Além dos títulos acima, o Tricolor conquistou o Torneio Início de 1940, que era um torneio não oficial.

O Pacaembu é o 17º estádio que o São Paulo tem melhor aproveitamento de pontos; Já em média de gols, o Pacaembu aparece em 10º.

São Paulo e Pacaembu no Brasileirão: 65 jogos, 29 vitórias, 15 empates e 21 derrotas. 96 gols marcados, 24 sofridos e 52,3% de aproveitamento.

São Paulo e Pacaembu no Paulistão: 622 jogos, 390 vitórias, 124 empates e 108 derrotas. 1464 gols marcados, 798 sofridos e 69,5% de aproveitamento.

São Paulo e Pacaembu na Libertadores: 8 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota. 15 gols marcados, 9 sofridos e 62,5% de aproveitamento.

JOGOS: 1044
VITÓRIAS: 571
EMPATES: 231
DERROTAS: 242
GOLS MARCADOS: 2230
GOLS SOFRIDOS: 1278
TÍTULOS: 6 (Paulistão de 1943, 1945, 1946, 1948, 1949 e 1957).

CURIOSIDADES:

Último jogo:
São Paulo 1×1 Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 2019, em 02 de junho.

Goleadas:
São Paulo 12×1 Jabaquara, pelo Campeonato Paulista de 1945, em 8 de julho. ESSA FOI A MAIOR GOLEADA APLICADA NO ESTÁDIO ATÉ HOJE!

São Paulo 7×1 Flamengo, Pacaembu, amistoso (17 de abril de 1946)

Títulos:
Seis títulos oficias e um título de torneio não oficial.
O São Paulo foi a primeira equipe a comemorar um título no Municipal de São Paulo

Nome do Estádio:
Em 1961 que o nome oficial do local passou a ser Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho.

O motivo foi que a Prefeitura de São Paulo quis homenagear o chefe da delegação brasileira da Copa do Mundo de 1958, que rendeu o primeiro título mundial de futebol ao país.

Formado em Direito, a relação próxima de Paulo Machado de Carvalho com o futebol já havia começado dentro do São Paulo Futebol Clube, onde chegou a assumir o cargo de presidente entre 1946 e 1947.

Público:
No dia 24.05.1942, 71.281 pessoas estiveram presentes para ver São Paulo 3 x 3 SCCP

O senhor bicicleta:
Leônidas da Silva marcou cinco gols de bicicleta no Pacaembu.

Os gols de bicicleta do Diamante Negro no estádio municipal

  • 14.06.1942. Paulista. São Paulo 1×2 Palestra de SP;
  • 24.08.1944. Amistoso. São Paulo 3×1 Ypiranga;
  • 11.08.1946. Paulista. São Paulo 4×2 Comercial-SP;
  • 13.11.1948. Paulista. São Paulo 8×0 Juventus;
  • 03.07.1949. Paulista. São Paulo 7×2 Comercial-SP.

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História:

No dia 27 de abril de 1940, o Tricolor ganhou no Pacaembu o apelido de “Clube Mais Querido da Cidade”, justamente no dia da inauguração do estádio.

O presidente Getúlio Vargas (que não era nada bem quisto pelo povo paulista), foi convidado para os festejos da inauguração do estádio paulista. No decorrer das solenidades de abertura, com um público estimado em 60 e 70 mil pessoas, começou o desfile das delegações esportivas pelo novo estádio.

As representações de Corinthians e Palestra Itália foram ovacionadas pelas suas torcidas ao entrarem em campo. Todavia, nada igual à recepção tricolor. O estádio veio abaixo com a entrada da delegação do São Paulo, que, além do nome, trazia na camisa as cores da bandeira paulista. Era uma resposta do público ao presidente Getúlio Vargas, odiado em São Paulo desde a Revolução Constitucionalista de 1932. As manifestações de apoio ao São Paulo vinham de todas as partes, das camadas populares nas arquibancadas ao setores mais nobres do estádio. A multidão em peso se levantou aplaudindo e gritando entusiasticamente: – São Paulo, São Paulo, São Paulo! – apontando para a tribuna de honra, onde estava o presidente Getúlio Vargas.” (Conrado Giacomini, Dentre os Grandes, És o Primeiro).

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A descrição de Giacomini não foi nenhum pouco exagerada. O Jornal Folha da Manhã, no dia seguinte, também registrou o fato. “O público esportivo propriamente dito demonstrou quanto é querido o S. Paulo F.C., pois, ainda que apresentasse pequena turma, recebeu calorosas palmas, sendo o nome ovacionado deliberadamente”.

O diário A Gazeta foi além, e estampou: “O Clube Mais Querido da Cidade” ao lado da foto da delegação são-paulina, com placa (com o nome São Paulo FC e bandeira do São Paulo).

O apelido de O Mais Querido, teria sido também o comentário de Getúlio Vargas: “Ao visto, este é o clube mais querido da cidade”.

Quase que imediatamente, o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP) promoveu um um concurso público, para saber qual era o clube mais querido da cidade.

Os favoritos eram SCCP e Palestra Itália, com torcidas bem mais numerosas do que a do Tricolor, na época. Porém, o resultado final do referido concurso (finalizado no dia 7 de maio) foi uma surpresa:

  • 1º – São Paulo, 5.523 votos;
  • 2º – Corinthians, 2.671 votos;
  • 3º – Palestra Itália, 2.593 votos;

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Ainda em 1940, o São Paulo foi o primeiro time campeão da história do Pacaembu. Após bater a SEP na 2º fase por 2 a 0, o São Paulo Railway na semifinal po apenas 1 a 0 e o SCCP na final também por 2 a 0, o tricolor conquistara o Torneio Início do Campeonato Paulista.

O torneio era disputado em um único dia e foi realizado em 19 de maio de 1940.

Naquela temporada, eram 11 times na divisão principal do futebol estadual, assim, cinco times entraram na competição eliminatória já na segunda fase (São Paulo, SCCP, Palestra Itália, SFC e São Paulo Railway), enquanto os seis demais (Comercial, Ypiranga, Juventus, Espanha, Portuguesa e Portuguesa  Santista) competiram por três vagas, que acabaram ficando com Comercial, Juventus e Portuguesa  Santista.

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O dia que a Moeda Caiu em Pé. No dia 3 de outubro de 1943, o São Paulo enfrentou a SEP no Pacaembu e empatou em 0 a 0, o resultado que precisava para sagrar-se campeão paulista daquela temporada.

Esse foi o primeiro título oficial do Tricolor no Estádio Municipal de São Paulo (inaugurado em 1940 e que somente em 1961 foi batizado com o nome do são-paulino Paulo Machado de Carvalho).

Reza a lenda que na reunião do conselho arbitral que definiria o regulamento do Campeonato Paulista de 1943, os presidentes dos times debateram normas e detalhes da competição. Pouco antes de encerrar, um dirigente rival teria dito que tudo aquilo não seria necessário, que bastaria jogar ao ar uma moeda para definir o vencedor daquele ano. Se ao cair desse cara, o campeão seria o candidato alvinegro, se desse coroa, o postulante alviverde.

Aí questionaram: “Mas e o São Paulo?”, Em uma das histórias, um dos cartolas rivais ou dos jornalistas presentes teria afirmado: “Só se a moeda cair de pé!“. E os dirigentes tricolores compraram a ideia.

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Rolo Compressor:

Foi no dia 18 de junho de 1944, que o São Paulo conseguiu a aplicar a maior goleada da história do clube em um clássico. Naquela tarde, o Tricolor goleou o SFC por incríveis 9 a 1!

No jogo preliminar, o famoso aspirantes, o Tricolor também venceu e goleou os santistas por 14×0.

Esse dia ficou conhecido pelo fato de o São Paulo ter feito 23 gols no rival no mesmo dia.

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O Clube da Fé:

Após a provocação, o São Paulo que já tinha Leõnidas, Kinge outros ótimos jogadores, tratou de se reforçar mais ainda. Trouxe Zezé Procópio, Noronha, Ruy, Zarzur e Sastre.

Em outubro de 1943, após uma ótima campanha e um empate em 0x0 com o SEP, no Pacaembu, a moeda caiu de pé e o São Paulo sagrou-se pela segunda vez campeão paulista em sua história, a primeira havia sido em 1931.

A partir daí, o clube que conquistou cinco títulos estaduais (a competição mais importante do período) em sete anos: 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949: o Rei da Década!

Se não fosse o título perdido de 47, seriam seis títulos e um penta consecutivo

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O título invicto em 1946 no Pacaembu.

O ano de 1946 foi um capítulo marcante e especial na nossa história. A temporada começou extraordinariamente boa para o tricolor, que logo de cara aplicou uma goleada para cima do SCCP (5 a 1), e terminou magnificamente com a conquista do título paulista no dia 10 de novembro.

Essa foi nossa primeira conquista invicta (feito que só veio a se repetir em 2012, com a Copa Sul-Americana).

Em 1957, o São Paulo sagrou-se campeão Paulista ao bater o SCCP e causou o CAOS no time alvinegro.

Até duas rodadas antes eles estavam invictos. Após perder para o Tricolor, o time da marginal sem número sequer ficou o vice-campeonato, que foi conquistado pelo SFC. E tem mais: o técnico Brandão foi demitido, o maior artilheiro da história dos rivais, Cláudio, se aposentou e Trindade, presidente do time não se reelegeu. Uma pequena crise plantada pelo Tricolor…hahaha

Vale lembrar, que após o São Paulo marcar o terceiro gol, jogadores do timinho foram para cima do assistente e paralisaram a partida por mais de cinco minutos, além disso, a torcida deles atiraram paus , pedras e garrafas em campo. Resumindo, sempre foram isso que vemos hoje.

O dia que o SFC de Pelé fugiu do Tricolor:

No dia 15 de agosto de 1963, em um San-São, o time santista claramente nervoso teve dois jogadores expulsos, um deles, Pelé. Nesse momento, o Tricolor que já vencia por 3×1.

Como naquela época não era permitida alterações, jogadores do SFC fingiram contusões, dessa forma o jogo foi encerrado aos 8 minutos da segunda etapa, com o placar de 4 x 1 para o Tricolor. Os santistas fugiram do Tricolor!

Vale lembrar que um jogador do time alvinegro, se lesionou sozinho no intervalo do jogo, dentro do vestiário. hahaha

Ou seja, abandonaram para não levarem uma sonora goleada para mais de 60 mil pessoas.

FOTOS: Site oficial do São paulo Futebol Clube / Acervo Histórico

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